quarta-feira, 6 de abril de 2011

A evangelização requer urgência. Precisamos ganhar para Cristo a nossa geração, nesta geração. Fracassar nesse quesito é falhar de forma irremediável. A igreja primitiva sem os recursos dos tempos modernos ganhou grande parte de sua geração para Cristo. O segredo desse sucesso é que cada cristão era um portador de boas novas. A evangelização não era um programa, mas um estilo de vida. A evangelização não era centrípeta, mas centrífuga, ou seja, eles não esperavam que os pecadores viessem a eles; eles iam aos pecadores. Os cristãos não se acomodavam no templo esperando que os pecadores os buscassem, ou que os evangelistas fosse até eles, mais sim todos iam lá fora onde os pecadores estavam para ganhá-los para Cristo. Eles não pescavam na banheira, eles lançavam suas redes onde havia abundantes cardumes. Não podemos limitar o evangelismo aos cultos especiais que realizamos no templo. Muitos jamais entrarão no templo. Precisamos ir a eles, onde eles estão; Nos logradouros, nas praças, nas universidades, nas escolas, nos escritórios, nos clubes, nos estádios, nas praias, nos hospitais. Jesus nos ordena a ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura. O propósito de Deus é evangelizar a todos, por toda a igreja, a cada criatura, em todo o mundo. Não cumpriremos essa agenda sem a mobilização de todos os crentes. Não alcançaremos vitória nessa empreitada sem usarmos todos os meios legítimos e todos os recursos disponíveis.

A igreja contemporânea está notoriamente acomodada. Hoje quase não saímos das quatro paredes. Estamos confortavelmente instalados em nossos templos. Reunimo-nos para edificarmo-nos a nós mesmos. Realizamos conferências para equiparmo-nos a nós mesmos. Frequentamos congressos para engordarmo-nos a nós mesmos. Lemos livros e mais livros para enriquecermo-nos a nós mesmos. Parece que quanto mais conhecimento adquirimos menos nos comprometemos com a causa do evangelho. Temos uma larga visão do mundo, mas não enxergamos mais aqueles que perecem à nossa porta. Não buscamos mais a centésima ovelha perdida. Estamos satisfeitos com as noventa e nove que estão no aprisco. Não acendemos mais a candeia para procurar a moeda perdida. Estamos gastando todo o nosso tempo lustrando as moedas que temos. Não esperamos mais a volta do pródigo que se foi. Estamos contentes com o filho que ficou. Precisamos imitar a Jesus, que veio buscar e salvar o perdido. Jesus entrou nos lares, nas sinagogas, no templo. Ele ensinou na praia e nos montes. Ele percorreu as estradas e andou por toda a parte. A religião cristã era a religião do caminho, do movimento, da ação. Precisamos, à semelhança de Jesus, ir lá fora, onde os pecadores estão. Eles estão desorientados como ovelhas sem pastor. As multidões estão exaustas e aflitas precisando de direção. O evangelho é a única resposta para o homem. Esse tesouro está em nossas mãos. Deus no-lo confiou. Não podemos retê-lo. Precisamos reparti-lo. O tempo chegou. A hora é agora!

Precisamos gastar as solas dos nossos sapatos mais do que os assentos dos nossos bancos. Precisamos testemunhar tanto publicamente como também de casa em casa. Precisamos falar para grandes auditórios e também para pequenos grupos. A família, a escola e o trabalho devem ser nossos campos missionários. Onde houver uma vida sem Cristo, ali deveremos estar com a mensagem da salvação, pois a evangelização é uma missão imperativa, intransferível e impostergável.
E esse é o nosso compromisso, levar a palavra de Deus a todos, nos ajude nesse longo caminho, pois Deus fortalecerá a cada um de nós.

Que a Paaz de Cristo Seja Com Todos Abundantemente !


Parábolas de Vida

Coles o Que Semeias

No Cânion do Colorado, um pai passeava com seu filho de sete anos. A manhã estava quente e o sol resplandecia

num céu aberto. De repente, o pequeno cai, machuca o joelho e grita: “aaaaaahhhhhhhhh!!”.

Para sua surpresa, ouve uma voz oculta que também se

queixa: “aaaaaahhhhhhhhh!!”.

Curioso, o menino grita: “Quem está aí?”.

Das profundezas do Cânion, uma voz lhe faz a mesma

pergunta: “Quem está aí?”.

Irritado com a resposta anônima, o menino grita: “Covarde, por que se esconde?”.

Do outro lado, alguém lhe responde agressivamente:

“Covarde, por que se esconde?, por que se esconde?”.

O menino olha seu pai e lhe pergunta: “Que acontece?”.

O pai sorri e lhe diz: “Meu filho, preste atenção”.

Então, ele grita para a montanha: “Te admiro”.

Do fundo do Cânion, alguém lhe confessa várias vezes:

“Te admiro, te admiro, te admiro”.

Mais uma vez, o homem exclama: “És um campeão”.

A voz lhe responde: “És um campeão, campeão,

campeão”.

O pai sussurra em voz baixa: “Te amo”.

A voz lhe responde com suavidade: “Te amo, te amo,

te amo”.

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O pequeno fica espantado, porém não entende.

O pai lhe explica olhando em seus olhos: “Nós chamamos isso de eco, filho, porém, na realidade, é a vida”.

E acrescenta em voz alta: “Ela te devolve o que lhe diz

ou faz...”.

“Ela te devolve o que lhe diz ou faz, o que lhe diz ou faz,

diz ou faz”, repete aquela voz do fundo do Cânion.

Cada um colhe e recebe o que tem semeado e feito.

Se desejas mais amor neste mundo, semeia amor ao seu

redor. Porém, se desejas pouco amor, dá pouco.

Se esperas felicidade, dá felicidade a quem te cerca.

Se queres sorrisos e bênçãos, sorri e abençoa.

Se gostas de colher desprezo, menospreza.

Se desejas bem materiais, comparte-os.

Se buscas amigos, fazê-os.

Se preferes solidão, fecha-te em ti mesmo.

Se te interessa o meio ambiente, semeia uma árvore e

não contribua com o aquecimento do planeta.

Se necessitas que te escutem, escuta aos demais.

Se procuras boa saúde, cuida de tua alimentação e beba

muita água.

Se queres uma família melhor, saiba atendê-la.

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Se até o dia de hoje tens estado colhendo solidão, enfermidades, tristezas, traições, não culpes os outros. Antes,

reveja suas atitudes, as sementes que tens semeado, e mude

se preciso for, para que, rápido, muito rápido, possas colher

frutos abundantes e permanentes (Jo 16,8-16).

Senhor, percebo que hoje estou colhendo o que um dia

semeei.

Quando semeei pouco, colhi pouco, porém quando semeei muito, recolhi com fartura: muito amor ou ressentimento,

pouca alegria ou paciência; muita esperança ou confiança, pouca

saúde e amizade. Cada vez que semeei ventos, colhi tempestades.

Quando semeei paz, tive um retorno com altos juros. Se colhi

corrupção e morte, é porque investi na carne. Porém, quando

semeio no Espírito, experimento frutos de vida eterna.

Por outro lado, Senhor, eu sou o campo (1Cor 3,9). Semeia Tua Palavra que é espírito e vida (Jo 6,63), viva e eficaz

(Hb 4,12), para que dê fruto cem por um (At 2, Mt 13,8).

Que o eco de Teu Espírito Santo, que sopra como quer,

multiplique grandemente a vida em abundância que semeias

em meu coração.

Se queres frutos azedos e ácidos,

semeie limões.

Porém, se desejas frutos doces e saborosos,

semeie laranjas.